Um horror do passado, vindo assombrar os atuais contos cinematogr\u00e1ficos sem alma e identidade.<\/p>\n\n\n\n

Nosferatu n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 a melhor adapta\u00e7\u00e3o de um conto de horror, para os cinemas dos \u00faltimos anos, mas tamb\u00e9m, \u00e9 um exemplo de como um remake pode ser bem executado e bem recebido pelo p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

O longa de Robert Eggers capta a atmosfera dos filmes de horror dos anos 80\/90, atualizando sua din\u00e2mica e respeitando o material original. Por mais que ele seja uma c\u00f3pia de outro material original.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 nos primeiros 10 minutos voc\u00ea se v\u00ea perdido na ambienta\u00e7\u00e3o g\u00f3tica e soturna de uma Alemanha vitoriana. Que mais tarde se torna ainda mais aterrorizante, com a chegada de um visitante obcecado por uma bela donzela.
O personagem que d\u00e1 nome a esse horror g\u00f3tico, conduz toda trama, mesmo sem aparecer por toda primeira hora do filme. Mas quando aparece, voc\u00ea deseja que ele jamais tivesse surgido atrav\u00e9s dos sombrios cantos de seu castelo isolado nas montanhas de um local, cujo a vers\u00e3o dessa hist\u00f3ria n\u00e3o p\u00f4de utilizar seu nome.<\/p>\n\n\n\n

Seu poder sobre os seres vivos, causa ang\u00fastia no espectador e rouba seu livre arb\u00edtrio. Assim como faz com praticamente cada personagem que est\u00e1 sob sua opressora sombra. Nos ensinando que a narrativa envolta de boas atua\u00e7\u00f5es (n\u00e3o de todos), dire\u00e7\u00e3o, fotografia, ambienta\u00e7\u00e3o e trilha sonora, prende a aten\u00e7\u00e3o do expectador, sem precisar apelar para truques baratos e esquec\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n

Toda constru\u00e7\u00e3o de personagem, faz o espectador n\u00e3o querer desviar a aten\u00e7\u00e3o da tela. Esperando pela recompensa ou resolu\u00e7\u00e3o de suas devastadoras narrativas, no final de suas jornadas. Que de forma graciosa, gira em torno do personagem principal.
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Nosferatu n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 um exemplo \u00e0 ser seguido, mas tamb\u00e9m um motivo para acreditar, que o cinema do horror ainda tem tempo de tela entre tantas franquias do bilh\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Assustador e envolvente!<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":4291,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":true,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1217,591,878],"tags":[5,19,158,992,1607,522,1033,411,209],"class_list":["post-4358","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-critica","category-filmes","category-opiniao","tag-cinema","tag-filme","tag-gotico","tag-horror","tag-horror-gotico","tag-nosferatu","tag-robert-eggers","tag-terror","tag-universal-pictures"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4358","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4358"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4358\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4359,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4358\/revisions\/4359"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/4291"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4358"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4358"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/osnoobs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4358"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}