O Xbox Game Pass se posiciona como a porta de entrada para uma vasta e crescente biblioteca de jogos, convidando os jogadores a descobrirem seu próximo título favorito. O serviço está disponível com três opções de planos — Ultimate, Premium e Essential — que compartilham uma promessa central: oferecer mais valor e mais jogos para PC e console, além de recursos como cloud gaming (jogos na nuvem), multiplayer online no console e benefícios exclusivos dentro dos jogos. Afirma Xbox em sua nova campanha de marketing divulgando a atualizaões e mudanças no Game Pass.

Detalhes dos Planos e Benefícios
O serviço foi estruturado para atender a diferentes necessidades e níveis de acesso:
- Xbox Game Pass Ultimate: O plano mais completo, eleva a experiência com mais de 400 jogos para console e PC. Um dos grandes diferenciais são os mais de 75 jogos disponíveis no dia do lançamento por ano. Além disso, inclui pacotes de assinatura adicionais, como EA Play e Ubisoft+ Classics, com a chegada do Fortnite Crew prevista para novembro.
- Custava R$59,99 e agora passa a custar R$119,90.
- Xbox Game Pass Premium (antigo Standard): Este plano oferece mais de 200 jogos para console e PC. Seu principal recurso é a inclusão de novos jogos publicados pela Xbox em um prazo de até um ano após o lançamento.
- Custava R$44,99 e agora passa a custar R$59,90.
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- Nota Importante: Esta oferta de novos lançamentos publicados pela Xbox exclui títulos da franquia Call of Duty.
- Xbox Game Pass Essential (antigo Core): O plano de entrada proporciona acesso a mais de 50 jogos para console e PC, ideal para quem busca uma introdução ao serviço com um catálogo mais focado.
- Custava R$34,99 e agora passa a custar R$43,90.
É fundamental que os interessados notem que a biblioteca de jogos e os recursos específicos podem variar conforme o plano, a região e o tempo.
Para mais detalhes: Xbox Game Pass
Atendendo à pedidos, aqui vai minha opinião:
Como jogador de videogame (gamer) a quase 30 anos, vejo essas alterações de estratégia e preço um reflexo do que está acontecendo no mercado gamer como um todo. A inflação de preços devido à popularização comercial dos jogos e videogames, junto com novas formas desse produto tão visado chegar aos antigos e novos consumidores (nuvem, pacotes de assinatura inspirados na revolução do streaming da Netflix), acompanhando a realidade da internet, abriu brecha para a especulação dentro desse cenário gamer.
Também não podemos deixar de mencionar a ganância executiva, os altos impostos em determinados países (Brasil, por exemplo) e a falta de ação de nós, jogadores, para boicotar tais aumentos de preço e atitudes abusivas vindas de mega corporações que tomaram de assalto uma grande fatia desse mercado. Um grande exemplo recente: a EA ser adquirida por US$55 bilhões de dólares por um fundo da Arábia Saudita e, antes disso, a Microsoft/Xbox comprando a Activision Blizzard por US$68,7 bilhões de dólares, fora a compra de vários outros estúdios menores pela própria Microsoft/Xbox e pela Sony/PlayStation.
“Monopólio não é só um jogo de tabuleiro, mas também um truque vil de grandes empresas para afunilar as opções do consumidor final, que se vê refém de preços altíssimos e tabelados. Infelizmente, não há muito o que fazer para combater tais atitudes do mercado. A saída é deixar de consumir ou entrar em uma briga já sabendo da derrota. Afinal, se há quem compre, sempre haverá quem venda.”
E eu, como jogador aposentado – desconectei o controle –, só tenho uma coisa a dizer: alguns jogos podem até ser lineares e algumas quests podem até te levar para o level final, mas a forma como você investe o seu tempo e dinheiro, não.
Nos vemos na próxima fase, jogado(a)r.

